Biquini: o nascer de uma peça atómica

Gosto de biquinis. Gosto de ter vários biquinis e fatos de banho, tudo a que tenho direito. Não há grande razão para isto, apenas gosto de me sentir gira na areia. E isso implica ter uma peça que faça realçar a minha personalidade… gira.

Curiosa como sou, fez-me pensar sobre a primeira mulher a atrever-se a por a pele à mostra, sem preconceitos, na praia ou na piscina. É que há cinquenta anos ainda era proibido mostrar o umbigo.

Louis Rérard, um engenheiro desempregado, filho de mãe costureira, decidiu criar uma peça de vestuário que intitulou de “o fato de banho mais pequeno do mundo”. Para revelar esta peça ele e o parceiro de negócio, Jacques Haim, procuraram por uma modelo capaz de desfilar com a peça composta por quatro triângulos unidos por fio. Micheline Bernardini, corista, a 5 de julho de 1946 foi a única capaz deste feito. Vestiu a micro peça e tal como bomba atómica desfilou na Piscine Monitor, uma badalada piscina em Paris naquela época. Bam! Nasceu o conceito de Bikini, que na verdade é o nome de um atol no oceano Pacífico, onde os americanos andavam a testar a bomba atómica. Não podia ser mais certeiro. Diz a imprensa da altura que isto era um verdadeiro atentado; em particular, os mais conservadores que condenavam o uso do biquini.

E depois disto, Deus criou a mulher. A icónica Brigitte Bardot levou para os ecrãs norte americanos o famoso biquini. A partir desse momento, ter esta peça de vestuário tornou-se vital no armário de qualquer mulher. Estávamos em 1960.

Hoje, o que não nos faltam são escolhas de modelos, padrões e marcas para podermos andar giras pela praia. Para nos ajudar nas compras deste ano, decidi criar uma rubrica Os Meus Biquinis, onde vou falar sobre marcas portuguesas e internacionais. Quero um verão de 2016 só de miúdas giras pela praia. Boas ondas! ≈

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